Um dia os cheques da Troika vão deixar de entrar...
18-01-2017 22:21
Quando comecei a envolver-me no meio político, muitos foram os que me acusaram de ser defensor dos "ricos" e de odiar os "pobres", tendo como premissa base de raciocínio a minha ideologia.
"És de direita e por isso não queres saber do povo" - frase que mais ouço no meu quotidiano ao tentar defender a minha ideologia.
Essa é, sem dúvida, a maior mentira alguma vez contada.
Exatamente por querer o bem dos portugueses, defendo o que defendo. A única diferença deve-se ao facto do meu conceito de "povo", e de muitos mais companheiros, ir além do conceito das atuais camadas - cidadãos, eleitores e contribuintes. Nós também temos em conta os filhos, os netos, as futuras gerações que, não tendo culpa dos nossos erros, merecem beneficiar de um Portugal melhor.
A nossa função é trabalharmos para construir um país ainda mais forte, de forma a que os problemas que enfrentamos hoje não se tornem obstáculos no futuro.
Defendo o realismo por desejar ver esta geração de cidadãos imortalizar-se na história. Imortalizar-se como a que, através do trabalho e da capacidade de aceitar a mudança- mesmo que dura a curto prazo-, decidiu encerrar o constante ciclo de endividamento. (Este apenas contribui para enterrar a nossa Nação num buraco de dependência económica.) Imortalizar-se como aquela que, através do voto, decidiu colocar um ponto final ao abuso constante dos discursos demagogos. Imortalizar-se como aquela que decidiu mudar Portugal.
Se é difícil? Claro que sim! No entanto, da mesma forma que os nossos antepassados lutaram para nos poder oferecer um lugar ao qual chamamos "pátria", devemos também nós combater para que esse legado seja respeitado e conservado.
Já estivemos no caminho certo... agora não.
Desde o início de 2016, o endividamento praticamente duplicou (depois de anos a diminuir), o deficit do SNS aumentou mais de 50%, os atrasos de pagamento a fornecedores dispararam, a economia desacelerou, os juros subiram e podíamos continuar a enumeração… Sou completamente a favor que o Estado seja um meio de conservar a qualidade de vida dos cidadãos, mas, também compreendo que ao contrairmos dívidas, de maneira a fazer face a um Estado Social desproporcional aos nossos recursos, estaremos a comprometer o direito às futuras gerações de beneficiar de paz e apoio social.
"O maior inimigo de um Estado Social é um Estado falido..."
Necessitamos de sustentabilidade e de consolidação. Precisamos de perceber que um dia os cheques da Troika vão deixar de entrar, que a compra de dívida pelo BCE vai acabar e que não podemos continuar a depender de entidades internacionais para aplicarmos as reformas que tanto precisamos. Ainda por cima nós, que já levámos com a porta na cara tantas vezes.
Se não encararmos a mudança de frente, de uma vez por todas, um dia não haverá volta a dar. O "pouquinho" que os esquerdistas tanto criticaram durante anos vai passar a ser um luxo para o povo português.
Deixo-vos com esta citação: "Crescer dá trabalho, ter projetos bem-sucedidos dá trabalho (...) A pior crise que pode acontecer ao País é ter um governo que faça de conta."- Pedro Passos Coelho
"És de direita e por isso não queres saber do povo" - frase que mais ouço no meu quotidiano ao tentar defender a minha ideologia.
Essa é, sem dúvida, a maior mentira alguma vez contada.
Exatamente por querer o bem dos portugueses, defendo o que defendo. A única diferença deve-se ao facto do meu conceito de "povo", e de muitos mais companheiros, ir além do conceito das atuais camadas - cidadãos, eleitores e contribuintes. Nós também temos em conta os filhos, os netos, as futuras gerações que, não tendo culpa dos nossos erros, merecem beneficiar de um Portugal melhor.
A nossa função é trabalharmos para construir um país ainda mais forte, de forma a que os problemas que enfrentamos hoje não se tornem obstáculos no futuro.
Defendo o realismo por desejar ver esta geração de cidadãos imortalizar-se na história. Imortalizar-se como a que, através do trabalho e da capacidade de aceitar a mudança- mesmo que dura a curto prazo-, decidiu encerrar o constante ciclo de endividamento. (Este apenas contribui para enterrar a nossa Nação num buraco de dependência económica.) Imortalizar-se como aquela que, através do voto, decidiu colocar um ponto final ao abuso constante dos discursos demagogos. Imortalizar-se como aquela que decidiu mudar Portugal.
Se é difícil? Claro que sim! No entanto, da mesma forma que os nossos antepassados lutaram para nos poder oferecer um lugar ao qual chamamos "pátria", devemos também nós combater para que esse legado seja respeitado e conservado.
Já estivemos no caminho certo... agora não.
Desde o início de 2016, o endividamento praticamente duplicou (depois de anos a diminuir), o deficit do SNS aumentou mais de 50%, os atrasos de pagamento a fornecedores dispararam, a economia desacelerou, os juros subiram e podíamos continuar a enumeração… Sou completamente a favor que o Estado seja um meio de conservar a qualidade de vida dos cidadãos, mas, também compreendo que ao contrairmos dívidas, de maneira a fazer face a um Estado Social desproporcional aos nossos recursos, estaremos a comprometer o direito às futuras gerações de beneficiar de paz e apoio social.
"O maior inimigo de um Estado Social é um Estado falido..."
Necessitamos de sustentabilidade e de consolidação. Precisamos de perceber que um dia os cheques da Troika vão deixar de entrar, que a compra de dívida pelo BCE vai acabar e que não podemos continuar a depender de entidades internacionais para aplicarmos as reformas que tanto precisamos. Ainda por cima nós, que já levámos com a porta na cara tantas vezes.
Se não encararmos a mudança de frente, de uma vez por todas, um dia não haverá volta a dar. O "pouquinho" que os esquerdistas tanto criticaram durante anos vai passar a ser um luxo para o povo português.
Deixo-vos com esta citação: "Crescer dá trabalho, ter projetos bem-sucedidos dá trabalho (...) A pior crise que pode acontecer ao País é ter um governo que faça de conta."- Pedro Passos Coelho
Autoria de Gaspar Macedo